Felicidade Líquida: quanto vale a sua escolha?
“A maioria dos americanos, por exemplo, está mergulhada em dívidas desnecessárias, obesa e mal nutrida, inativa e estressada, e sentenciada a uma carreira obrigatória de trabalho insatisfatório apenas para se manter à tona. Constantemente compramos coisas que não podemos pagar e de que não precisamos, e a maior parte do comércio que fazemos não aumenta nossa felicidade líquida.
Somos tão facilmente manipulados que os anunciantes e os políticos podem puxar nossas cordas emocionais com uma facilidade ridícula apenas repetindo os mesmos estratagemas transparentes dia após dia, década após década.”
Esse post poderia ser finalizado agora, com um breve, porém escultural, “até a próxima”. Nada faltaria. Tudo foi dito nesses três belos parágrafos que foi extraído de um texto do excelente blog https://www.mrmoneymustache.com/blog/. Mas será de grande valia aclarar alguns pontos (ainda que estejam absolutamente iluminados). Então vamos lá…
Tratarei primeiro da maçante tarefa diária de aturar um trabalho que odeia para manter desejos caprichosos de uma sociedade rebuscada (para quem?). Atuar das 08 hs às 18 hs, em um cenário muitas vezes hostil, com valores incompatíveis com nossos ideais, para mantermos um padrão que nos foi imposto (às vezes por nós mesmos). Mas o que nos impede de mudar de direção? Talvez seja o fato de que na maioria das vezes, colocamos a dificuldade em mudar o rio de curso, quando, na verdade, somos nós que precisamos mudar de rota.
E chegamos nesse ponto porque seguimos o que nos foi dito que seria o melhor caminho, aquele inclusive que nos traria maior felicidade. Então passamos a estudar aquilo que não gostamos, de um conteúdo programático onde não vamos usar 90% do que nos foi empurrado. Depois arrumamos um emprego bacana, com salário fixo (questão de segurança), bônus no final do ano, alguns benefícios e as vezes a nossa foto na parede, rendendo algumas palmas e tapinhas nas costas. E vamos adiante… casamento (talvez no plural), filho (a mesma coisa que a cena anterior), algumas progressões na carreira – indicativo de que devemos aumentar nosso padrão de vida para gastarmos mais dinheiro em coisas inúteis que nem necessitamos etc. Vida que segue, sempre em busca do próximo objeto de desejo, que irá provavelmente te empurrar mais a fundo na corrida dos ratos. E não vão parar de girar a roda enquanto você tiver folego. Ou seja… ou você pula fora com tudo, ou fica lá até ser consumado pelo tempo. Lembre-se de que pular fora vai doer, principalmente de imediato. Mas a sensação de liberdade após essa atitude fará de você uma pessoa melhor, e, principalmente, uma pessoa mais feliz. Então a hora de pular fora da roda dos ratos é AGORA! Ou você fica rodando até morrer...
E aí… o que você escolhe?
Jota

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