VOCÊ QUER VENDER 8H POR DIA DURANTE 40 ANOS?
Vivemos em um mundo que o normal é estudar um conteúdo programático formal que nos é empurrado, conteúdo este que não usamos 5% em nosso cotidiano, para depois procurarmos um emprego que pague um “bom salário”. Maravilha! Está alicerçado o futuro de sucesso de um cidadão regular. Com algumas manobras aqui, outras ali, um pouco de enfrentamento armado, com cálculos sociais já premeditados e algumas doses de adrenalina para manter a ordem (o caos, ainda que interno).
E então temos os “poucos” que querem bem mais do que isso. São os que pensam necessitar de quase meio planeta de produtividade para satisfazer seus caprichos mais sagazes. Mas parece que isso é bom… afinal, lhe chamam de “bem sucedido”, “conquistador” e outros nomes encapsulados que ficarão por conta da imaginação de vocês.
E então temos os “mais poucos ainda” – se me permitem o uso irregular da palavra, mas penso que intensifica a linha de raciocínio que preciso que vocês alcancem. Sim… esses são uma minoria da minoria, quase que invisíveis a olho nu – exageros à parte – talvez nem seja tanto exagerado assim. Mas enfim, esse pessoal que parece estranho para uma sociedade que realmente é estranha – e já não me causa tanta estranheza toda essa diferença de magnitude colossal – sim, esse pessoal que não figura as grandes colunas de notícias, que não estão na boca dos sabichões de bares na sexta à noite, que não estão entre os tapas e beijos da classe tão favorecida – aquele que vende 8h do seu precioso tempo, diariamente, para adquirir mais momentos de loucura extrema, na intenção de parecerem mais legais do que no fim de semana passado.
Mas se, em uma roda amigável de conversa fiada, ou até numa reunião extremamente séria onde se discute as verdades do universo e as soluções para quase todos os problemas da humanidade, falarmos em tom de dúvida, sobre a possibilidade de ser um engano essa tal de conversa de “ganhar a vida”. Essa conversa de trocar tempo por dinheiro, como se o tempo fosse infinito e o dinheiro finito – talvez seja o contrário.
Quem sabe num futuro distante, ou até mesmo não tão distante assim, percebam que estão trocando um “precioso diamante” por um “tijolo velho”. E esse post não tem o intuito de dizer-lhes o que deve ser feito para sanar esse vício estúpido de trocar aquilo que temos mais preciso por algo que, apesar de ter um valor respeitável, não passa de pedaços de papéis bem trabalhados.
Então vamos lá… esse é um convite que vou fazer a vocês:
- Corram fora da corrida dos ratos!
E vocês vão lançar a seguinte pergunta:
- Certo, senhor sabe tudo, mas então nos passe a fórmula mágica com todos os ingredientes da receita, e não esconda-nos nenhum!
- Ótimo! Mas não há truques mágicos e nem contos mirabolantes. Não será necessário correr loucamente atrás de uma pedra filosofal. O elixir é bem simples e vos direi sem mais delongas:
- No princípio, trabalhem pelo dinheiro, porém, depois de algum tempo, vocês precisam ter juntado dinheiro suficiente para que então este trabalhe para vocês.
BY JOTA
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