Sopros de Esperança em Uma Xícara de Amor

 


No vasto universo das emoções humanas, o amor se destaca como um tema perene e pulsante, capaz de inspirar reflexões profundas e debates significativos. Ao escolher o Amor neste espaço de diálogo, busquei explorar suas nuances e complexidades, lembrando que, como diz o apóstolo Paulo no livro de Romanos 13:10, "O amor é a aplicação da lei". Este versículo nos convida a refletir sobre como o amor, em suas diversas formas, é a essência que nos une e, ao mesmo tempo, desafia. Convido vocês, queridos dialogantes, a embarcar nessa jornada compartilhada, onde analisarei de forma breve, as interseções entre amor e solidão, esperança e perda, e como cada um de nós, em nossa busca por conexão, pode encontrar beleza nas lições que o amor nos proporciona.

O amor, muitas vezes, é uma promessa que fazemos a nós mesmos antes mesmo de acontecer. Uma espécie de esperança que se veste de certeza, mesmo sem garantias. Mas o que acontece quando miramos no amor e acertamos na solidão? Será que erramos o alvo ou será que, no fundo, amor e solidão sempre andaram de mãos dadas?

Ana Suy, em seu livro " A gente mira no amor e acerta na solidão", nos lembra que o amor não é só encontro, mas também desencontro. Não é só plenitude, mas também ausência. Amamos na presença, mas também na falta. Talvez seja por isso que a esperança sempre se mistura ao amor—porque sabemos que ele não é estático, ele se move, se transforma, escapa e, às vezes, volta.

E então seguimos... Entre expectativas e silêncios, entre euforias e vazios, entre certezas e esperas. Seguimos porque a esperança é turrona. Seguimos porque, mesmo quando o amor dói, não queremos abandoná-lo. Seguimos porque, no fundo, sabemos que não há vida sem essa aposta no outro, sem esse desejo de conexão, sem essa fé de que, em algum lugar, há um coração batendo na mesma frequência do nosso.

Talvez o maior desafio seja compreender que o amor não nos pertence. Ele não é algo que se prende, que se garante ou se possui. O amor é um movimento, um fluxo constante entre o que esperamos e o que realmente recebemos. E, mesmo quando nos encontramos sozinhos, a esperança nos lembra que a vida não é feita apenas de chegadas, mas também de caminhos. Caminhos que, mesmo quando solitários, podem ser cheios de beleza, aprendizado e novas possibilidades de amar.

O amor e a esperança se entrelaçam. São eles que nos fazem acreditar que vale a pena tentar, que mesmo na solidão ainda há espaço para o amor—seja pelo outro, seja por nós mesmos. Porque, no fim das contas, amar nunca foi uma garantia, mas sempre será uma escolha... Escolhemos amar mesmo quando não há promessas. Escolhemos esperar, não porque o amor virá da forma que desejamos, mas porque ele sempre encontra um jeito de se fazer presente, mesmo nas formas mais inesperadas.


Com amor,

Lia Chagas



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