Rico em métodos, porém, paupérrimo em fundamentos!



Existem inúmeras ferramentas de controle financeiro, programas de etapas, métodos para emagrecimento, entre outros, principalmente para o desenvolvimento pessoal. São “10 truques certeiros para conquistar um homem ou uma mulher”, “10 sucos especiais para emagrecer 10kg em 1 mês”, “10 maneiras incríveis de ser super incrível” (muitos risos). E todos criados para solucionar nossos desafios. Nosso país tem uma enorme variedade de métodos, mas carece de princípios sólidos.

Para superar a obesidade, é necessário ingerir menos calorias e gastar mais energia. Não há outro caminho. Para se guardar dinheiro é preciso gastar menos do que se ganha. Aqui também não há outro caminho. E poderia citar aqui mil e um desafios que são simples de serem superados. Vejamos que “simples” não é sinônimo de “fácil”. Mas a simplicidade está em que o “modus operandi” para se realizar tais desafios está apenas diante de nossas próprias atitudes, e não em kits comprados que nos são empurrados pela indústria de marketing avassaladora que tenta encapsular suas próprias fezes e depois te vender dizendo que passou por um processo mágico e agora é o que você precisa para ser o “bonzão”.

Mas vivemos em uma sociedade que busca comprar soluções. E soluções cada vez mais rápidas, imediatas. Confiamos na tecnologia! Basta tomar um remédio, adquirir um software ou seguir um método fácil. Porém, o verdadeiro problema não está na quantidade de opções disponíveis para compra. O desafio está na mentalidade predominante de que as soluções vêm de fora, e não de dentro de nós. Assim, para deixar de lado a pobreza, é preciso abandonar o consumismo. Para deixar de lado a obesidade e as doenças trazidas com ela, é necessário tomar outra postura em relação ao que se ingere e ao comportamento em relação a prática constante de atividades físicas.

O mais difícil é explicar o problema central, pois ele não pode ser vendido em uma embalagem pronta. Parece que só conseguimos entender isso após uma espécie de despertar, assim como algumas pessoas só passam a cuidar da saúde depois de um susto sério, talvez um infarto ou um derrame que o deixe com um lado paralisado.

                        BY JOTA RÊGO


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